Na mesma estrada estou.
Barro cuspido em meus tornozelos
E perdida dos meus olhos
A casa caiada entre coqueiros.
A mesma estrada e há outra do outro lado
Outra margem, outra ponta,
Outro céu, outros anelados desejos.
Ao passo da-se a força
E a marcada pegada, ainda fosca,
Afundada em travesseiros.
Na mesma estrada se foi
Alguém que por pouco não lembro
Não ser por essas palavras restadas
Na margem, outra, da estrada
A qual, sem esforço, não vejo.
De cima da ribanceira
Um pé de tamarindos azedos
Em vagem cantam
Dos doces de não partir.
Barro cuspido em meus tornozelos
E perdida dos meus olhos
A casa caiada entre coqueiros.
A mesma estrada e há outra do outro lado
Outra margem, outra ponta,
Outro céu, outros anelados desejos.
Ao passo da-se a força
E a marcada pegada, ainda fosca,
Afundada em travesseiros.
Na mesma estrada se foi
Alguém que por pouco não lembro
Não ser por essas palavras restadas
Na margem, outra, da estrada
A qual, sem esforço, não vejo.
De cima da ribanceira
Um pé de tamarindos azedos
Em vagem cantam
Dos doces de não partir.
Na mesma estrada estou.
E assim será o rumo
Pois se a vida nela é talhada
Como em mim não será grada,
Se por entre gordas várzeas
Eu vou?
Na mesma estrada estou.
Busco o rio, busco a ponte,
E a Dama logo defronte
Mostra pr’onde mesmo que vou.
E assim será o rumo
Pois se a vida nela é talhada
Como em mim não será grada,
Se por entre gordas várzeas
Eu vou?
Na mesma estrada estou.
Busco o rio, busco a ponte,
E a Dama logo defronte
Mostra pr’onde mesmo que vou.
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