Foi trabáio, minha irmã
Que separou meu bem de mim.
Que separou meu bem de mim.
Eu juro que vi na encruziada
Um nêgo de juêio
Vestido de pano vermêio
Pegando prato de barro!
Vestido de pano vermêio
Pegando prato de barro!
Ele me ôiô com zói de fogo
Foi lá, na encruziada
Ele deu uma gargaiada
Que ecoou por toda Ondina.
Foi lá, na encruziada
Ele deu uma gargaiada
Que ecoou por toda Ondina.
Eu rezei, mas não deu sorte
O nego bafô o pote
Dançano uma dança de bêbo
Com tudo em vorta avuando
Quando foi de manhãzinha, minha irmã
Meu pretinho foi-se embora
Nem os chamego na porta
Fez o home vortá.
Choro de noite e de dia
Tamanha a minha agonia
Desde que ele desceu de lá...
O nego bafô o pote
Dançano uma dança de bêbo
Com tudo em vorta avuando
Quando foi de manhãzinha, minha irmã
Meu pretinho foi-se embora
Nem os chamego na porta
Fez o home vortá.
Choro de noite e de dia
Tamanha a minha agonia
Desde que ele desceu de lá...
Foi trabáio, minha irmã
Foi sim!
Foi sim!
Que separou meu bem de mim.
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(Tela: Mayana Borges)
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