terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ardência

Embora eu saia,
Contorne a cidade,
Troque, reboque, me espalhe.
Mesmo com toda a graça,
Com todo o seio,
Com todo o freio.
E enquanto me esvaio em rimas,
Traçando metas, retas,
Planos, tramas...
Meu copo seca,
Meu corpo queima,
Em minha cama.

6 comentários:

Raiça Bomfim disse...

E é isso... Lindo!

Anônimo disse...

Encontrei seu nome no orkut do Balaio e resolvi da uma olhadinha no seu blog e amei,vc é uma poetisa q tem muita sensibilidade,virei sua fã,sucesso e....Deus te abençõe.

Anônimo disse...

Encontrei seu nome no orkut do Balaio e resolvi da uma olhadinha no seu blog e amei,vc é uma poetisa q tem muita sensibilidade,virei sua fã,sucesso e....Deus te abençõe.

Frida Cores disse...

caramba...

Anônimo disse...

Cenas de desconstrução
e reorganização.
Queimando
e sabendo resfriar.

Em meio a tanto,
vejo (você) conduzir
a vida de modo absoluto...

O desejo puro e resoluto,
uma ânsia que estrutura
beleza ampla e irrefreável.

Como num encontro
daqueles sem final, um conto,
onde predomina pujança de alegria
e um gostoso não calar.

E os que amam
estão na cama, juntos,
em todo lugar.

Paolo Fraga disse...

nessas horas dá raiva!