Restou o despetalar floral
Incrustada na madeira lisa
E o vento arou brisas
Perto da jardineira.
O mar da vez borda um azul claro,
Que parece brandura sempre.
Tempestades se escondem
Na lonjura do horizonte
Nas distâncias dos silêncios.
Longe daqui há um casebre,
E do casebre vê-se a cidade.
O mundo se faz em berços.
Daqui o mar parece estar
Na cabeceira em que vontades deságuam
Levando a pés pequenos
Chinelos de águas morenas.
sábado, 18 de agosto de 2007
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9 comentários:
... e que belo!! fiquei eu cá a imaginar cada verso, cada instante em que acontece... ricos movimentos!!
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boa noite a ti!
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Paulo
mas o mar desagua em cabeceiras de sonhos em azul, é assim que lavam-se desejos...
feliz final de semana,flor
beijos
Camila, que maravilha este poema! Estou encantada por ter conhecido você. Vim agradecer sua visita e já estou gostando daqui!!!
Beijos.
Lindo poema!
que lindo!
outra coisa, brandura é palavra linda! ;)
Lindo. Lindosss.
Sempre faço visitas ao
seu jardim. Adorei tb o poema
"Para Cláudio".
E postarei mais poemas sim.
Postarei um cordel. Acho q vai gostar! =)
Beijo
obrigado pelo comentário...
lindo seu blogger..
leia-me sempre
te lerei tb..
beijos
deve ser boa essa sensação de mar na cabeceira.... :o)
beijos, querida
MM.
obrigado pela visita ao casa de paragens. mais tempo tendo, venho aqui com calma te ler.
abraços
Rubens
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