No instante em que as águas aquecem
Descem da pirambeira
Nuvens estreitadas em branco.
O calor, que era jura,
Cumpri-se em transparência
E eu sei, já era tempo
Das roupas secarem.
Corpos se achegam na areia
Protegidos pelas horas,
Que agora, são de bem viver.
As prosas são de meninice
E uma comichão fervilha
Calcanhares distraídos.
Chamas horizontais
Chamam e o cio atende,
Enquanto silhuetas coloridas
Douram seus calores
Descem da pirambeira
Nuvens estreitadas em branco.
O calor, que era jura,
Cumpri-se em transparência
E eu sei, já era tempo
Das roupas secarem.
Corpos se achegam na areia
Protegidos pelas horas,
Que agora, são de bem viver.
As prosas são de meninice
E uma comichão fervilha
Calcanhares distraídos.
Chamas horizontais
Chamam e o cio atende,
Enquanto silhuetas coloridas
Douram seus calores
Com seus pudores ao léu.
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Foto: Paloza (http://www.flickr.com/photos/superpalaativar)
2 comentários:
Lindo, lindo. Tocante. Admiro-me de não haver comentários. Aliás, não me admiro.
Escrevo a respeito de uma novidade literária: é o blog CINCO ESPINHOS, criado por mim e pela amiga Aline Gallina, com o intuito de fazer crítica literária em forma de literatura (poesia, crônicas, contos ou pensamentos).
http://cincoespinhos.blogspot.com
ALÉM DISSO, TODA SEMANA ESTAREMOS PUBLICANDO UM TEXTO DE UM AUTOR "DESCONHECIDO", POR NÓS GARIMPADO NA INTERNET, NA INTENÇÃO DE REVELARMOS ESCRITORES CONTEMPORÂNEOS QUE VALHAM A PENA.
Obrigada pela atenção. Comente. Participe.
Abraços
E o calor tem poder para o que aqui descreves e muito mais...
Incentiva à libertação de pudores, tabus, preconceitos...
E tudo acontece no seu estado mais puro!
Beijinhos!
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