Soube que alguém morrera
Numa manhã de Domingo...
A linha, ás vezes
É tão preta e branca
A linha da vida
Nas tantas palmas
Meus dedos percorreram palavras
Manchados de tinta, apenas.
Em ponteiros desconcertantes
As horas obedecem seu destino
Passam...
Ora dançarinas
Ora estátuas
Digitais em prateleiras
Provão tez
Pano passa
Foi-se a prova
Pregos lacram Cedro
Lenços dobram dor
Numa manhã de Domingo
Soube que alguém morrera
Bom dia para descansar.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
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Um comentário:
Um dia pesado, o domingo. Sim, depositamos muita responsabilidade nele, não acha? Tem que descansar para estar bem na segunda. Ou curtir tudo o que pode para aproveitar o último dia do final de semana. Esse dilema proporciona a confusão de sentimentos que o domingo provoca.
Lindo poema.
Beijos, nega
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