quinta-feira, 27 de março de 2008

Tapete




Abre o céu de hoje,
Pois por onde ando
Mora o presente das areias.

O tempo vem no abraço terno
Envolto em meias palavras.

Guarda como quem cuida tesouro
E reza por algum menino
Em noites de chuva fina...

A matriarca arca com benções.
E coisa divina é ser mulher
É ser família, e ter fé nos pés.

Abre o céu de hoje,
Pois por onde ando
Há pano n’água, e há renda e há parada.

Vão todas as pegadas lavadas,
Formando os caminhos de azul e verde
Contornando outras mãos
Que se deixam aguar...

No mar é brando meu fogo.

E escorro em água
Todos caminhos.

3 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Suas palavras contornam um pedacinho de mim
E se te digo que lavam meus segredos
Nao exagero
Te amo.

Anônimo disse...

que saudade de vc! que saudade de vir aqui amiga...

Beijo, te amo!