segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Companhia


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Quando meu pai,
Foi embora, como homem,
Como água e planta,
Meu choro,
Do tanto que me afogou,
Não foi capaz de me deixar,
De uma só vez.

Desde que meu pai,
Cumpriu seus ritos,
Seu expediente, sua sina,
Toda vez que choro,
É em parte,
De saudade.
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Fotografia: Tiago Lima (www.tiagolima.com)

6 comentários:

Raiça Bomfim disse...

Divino...
Divino...

Te amo!

Bruna Fernandes disse...

Oi!

Adorei o blog

Bjux

Bruna Fernandes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

lindo mesmo!

J.R. Lima disse...

há pessoas que deixam saudades que não deixam
lindo post, este.

J.F. de Souza disse...

Algo sempre fica. Ainda que algo sempre falte.

É inevitável, nessa hora, a saudade.

=)

=*