É de vento o meu velho coração.
Quando chega outono, desfolha.
As folhas no chão fazem monte,
E o sol as seca em seu tempo.
Quando é inverno e não tem hora, chora.
Coitado, cansado, nem se lembra das notícias,
Amua em seu canto,
Todas as alegrias.
Se for ventania, canta alto,
Pra que ouçam os da outra cidade,
Todo o pulmão inflado,
Olhos fechados.
Esperança.
Pra onde me levar, sigo!
Sou mulher obediente,
Faço o que ele mandar.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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3 comentários:
aguardemos entao, o florecer da primavera e o calor do verão...
segue teu coração, então.
beijos daqui...
muito bom, por aqui.
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