São frios os dias
Sem embarcações
Do mar
Pouco há
Da água de instantes
Tudo é vagaroso
Manto cinza
Enlaça de pernas
Horizontes
Barcos sonados
Em praias preguiças
Despertam saudades
Num esfriar quente
Prata adormece
Fio de gema
E esconde
Rubores
Conservados
Em vasilhas de argila
Os mares são solidões
São frios os dias
D'água
Sem barcos
Sem nada
quinta-feira, 19 de julho de 2007
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