Sou a rosa na tua escrivaninha
Para tua íris descansar a mágoa
Feito uma alga marinha
Meu caule repousa na água.
Pelo duro vidro posso ouvir
Escrevendo de voz em falta
Não te cobro um tocar de flauta
A mim basta orquestrar-te ali
Nas pétalas uma nota de socorro
Encoberto pelo claro foro
Vendado no meu partir
Vou indo mansa, alegre
Sei que o viver é breve...
Sorte é morrer vendo-te sorrir.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
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