domingo, 26 de abril de 2009

(...)

De tudo o que eu queria
Nada, nada ficou.

No ar esse cheiro deitado,
Esse perfume de coisa passada.

Talvez, um dia, o tempo venha me acarinhar...

Não sei se vou crer nas esperas,
Não sei.

Mas quero muito ser gente contente,
Dessas que são lembradas,
E de lembraças não passam,
Mas são de sempre lembrar.

Hoje ví um homem lindo,
Pedir uma mulher de riso claro
Em casamento.

Chorei água de riacho.

Acho que as nuvens são de passar.

Passando eu...

Não sei se sou espera.

Não sei quase viver.

5 comentários:

Mayana - Psicóloga Comportamental disse...

putz...perfeito, lindo....do melhor.

Unknown disse...

Indetificações tantas...principalmente sobre essa dúvida do viver. Há que se saber...

Raiça Bomfim disse...

Passando e sem saber e passando...
Só a poesia compreende.

Lindíssimo.

Maria Vargens disse...

Eu também me identifiquei muito com seus textos garota, lindos! Vamos se visitar mutuamente, pode ter certeza! beijão

Pietro disse...

Quem nada em poesia
não sabe quase viver, quase ser,
nao sabe quase amar...

Muito lindo, senhorita.