quarta-feira, 16 de maio de 2007

Praça da Espera

Amor, quanto tempo demora?
Aqui, em banco de madeira
Desfolho seu nome na beira
De um chão escuro e sem flora

Amado, será tempo?
Dos beijos que guardo nos lábios
Pra sua salíva em ávidos
Soluços tremidos conter

Enquanto te espero, a saudade
De não te ter chega, arde
Meu colo, meu ventre, meu ser...

Na curva uma turva sombra
Quieta, mansa, assombra
Meus zêlos por ser você.

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