sábado, 19 de maio de 2007

Soneto guardado

Flor fugida
Em ramalhete de partida
A lágrima quente
Vem temente

Não adianta prometeres
Sei que não voltas
Vai,não entorta
Meu peito com teus dizeres

Guardo tua pele crua
E da negra noite, a lua
Que veio com teus quereres

Guardo o suor salgado
De um pulso frio e sagrado
Do teu corpo morto em prazeres.

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